Navios reduzem capacidades para não encalhar em porto no Brasil
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                                Novas embarcações exigem maior profundidade em canais de acesso. A infraestrutura de portos brasileiros está defasada e não comporta navios produzidos nos ultimos anos, que são maiores e demandam mais profundidade no acesso aos terminais para atracarem.
Grandes navios que passam pelo Brasil hoje operam com somente 70% de sua capacidade, o que prejudica as exportações. Se transportassem mais contêineres, o peso do navio inviabilizaria sua saída, já que a profundidade é limitada. De acordo com estudo do Centronave (centra Nacional de Navegação Transatlântica), o país deixa de movimentar cerca de 1 milhão de toneladas por ano por limitação nos calados. A entidade afirma que em continentes como Europa e Ásia, os portos já tem capacidade para operar embarcações de até 24 mil TEUs, enquanto no Brasil 13 mil TEUs.
Santos deixa de movimentar por ano cerca de 500 mil TEUs, o que representa perda de receita de US$ 21 bilhões aproximadamente em importações e exportações. Seu calado é de 13,5 metros na maré baixa e de 14,5 metros na maré alta, devendo aprofundar mais 1,5 metros para poder receber navios mais novos.
Levantamento feito apontou que boa parte dos portos brasileiros ainda estão aquém desse patamar. É o caso dos terminais de Rio de Janeiro, Santos, e Paranaguá por exemplo. Cada metro de limitação significa 800 contêineres deixados para trás.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
                                                                                                                                             
                                                                                                                                             
                                             
                                             
                                             
                                            