Energia sola gerado no espaço entra no radar das empresas e países e vai mudar o mundo
Numa noite de maio de 2023 no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, quase 22hs, detectaram uma quantidade de energia solar transmitida sem fio do espaço para a terra. Sim direto do espaço para a terra. Pela primeira vez, uma quantidade detectável de energia solar tinha sido transmitida sem fio do espaço para a terra. Não importava que que fosse insuficiente para acender uma lâmpada. Foi a prova de que era tecnicamente possível fornecer energia espacial para terra.
O sol é a coisa mais próxima que temos de uma fonte de energia INFINITA. Podemos criar uma rede global capaz de fornecer energia potencialmente a qualquer lugar da terra. A tecnologia solar espacial poderia fazer pela energia o que o GPS faz pela navegação. Pesquisadores na China, EUA, Reino Unido, Japão e Europa, estudam sua viabilidade. O programa ZhuRi da China, quer colocar em órbita uma usina piloto gerando 20 megawatts até 2035. No Reino Unido, um grupo de empresário que financia a startup Space Solar, apoiada pelo governo, é mais ambicioso com o objetivo de construir uma usina elétrica na escala de gigawatts no espaço até a mesma data (2035)., aumentando para uma frota de usinas que forneçam 30 gigawatts até 2040.
A energia solar espacial, por ora, é domínio dos pesquisadores. Mas à medida que aumentas as pressões ambientais, alguns investidores começam a levar a sério a tecnologia. É por isso que o estudo da Agência Espacial Europeia inclui empresas como a italiana ENEL e a francesa ENGIE. A captação da energia solar é obtida com painéis fixados num satélite que voa milhares de quilômetros acima da superfície da Terra, sob luz solar constante. Um único satélite poderia fornecer potencialmente até 2GW de energia livre de carbono, o suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de habitantes, 24horas por dia, sete dias por semana. Que venha o futuro espacial com toda sua tecnologia.
